quarta-feira, 16 de maio de 2012

Um passo para trás...

Sempre ouvi dizer que na vida as vezes é preciso recuar para avançar. Fazem quase três meses que estou buscando alguém para ficar com minha filha, uma babá e não encontro, já busquei em diversos lugares e até mesmo com pessoas próximas mas nada consegui, fiz uma experiência com 3 pessoas distintas, mas nenhuma deu certo e minha filha, que sempre foi uma criança feliz, parecia infeliz, será que é uma resposta para mim mesma? Será que são meus olhos?

Conversando com minha sogra que também é psicóloga ela comentou alguns "casos" curiosos, como quando a mãe se sente mal porque precisa deixar o filho na escola e esse percebe o mal estar da mãe e se aproveita disso, será que é isso que esta acontecendo? Pois ainda penso que minha filha é muito pequena para ficar distante de mim, então com a liberdade que tenho na empresa decidi que a pequena iria ficar comigo, mais uma ajudante, pois assim teria o "controle" de tudo que estava acontecendo, a princípio parecia que estava dando certo, mas a cada dia via minha pequena ficando triste e perdendo o brilho que ela tem, seus olhinhos foram ficando tristes... será que são seus olhinhos ou os meus?

Percebi nesse período de quase 3 meses que no fim de semana quando estava comigo e meu marido o brilho retornava a seus olhos, mas na segunda-feira assim que a babá chegava tudo mudava outra vez e aos poucos percebi que ela não estava sorrindo tanto como sempre fez, será uma fase? Resfriadinho, tosse, noites sem dormir direito, tudo isso para mim eram respostas as minhas perguntas, ela não está se adaptando e eu preciso fazer uma escolha. Sempre determinei que os 2 primeiros anos de vida são importantíssimos e a presença da mãe é imprescindível, pois bem minha pequena ainda não completou dois anos e ela não fala ainda, compreende muito bem tudo que falamos e demonstra claramente seus desejos, mas fica só no mamã e olhe lá.

Não consegui ninguém de confiança o bastante para dar atenção para minha filha e sossegar um pouco minha mente para que eu possa trabalhar, sofri muito nesse período de adaptação, sempre senti um aperto grande quando precisei ficar distante dela, mesmo quando estava com minha mãe ou meu próprio marido, mas tentava desencanar pois sabia que era um exagero, mas quando precisei visitar um cliente e deixei ela com a babá junto da minha mãe o aperto era ainda maior, não sossegava enquanto não voltava. Algum tempo passou, tivemos alguns feriados e ficou nítido que as minhas suspeitas eram reais, e desencanei da babá mas, e o trabalho?

Faz parte tomar decisões tão importantes, mas o mais importante é saber que o bem estar do seu bebê sempre vai ser o mais importante...

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