quinta-feira, 28 de junho de 2012

Passeio no ZooOooOoo ... já?




Nesses dias de Sol lindo e céu azul, tudo que temos vontade de fazer é ao ar livre, em são paulo com os pequenos ás vezes é um pouco díficil sair, pois tem muitas opções "indoor" e poucas "outdoor", somos frequentadores do Ibirapuera, pois tem um play enorme, muito bacana para crianças da idade da Lelê e ela sempre curte muito entusiasmada os passeios e chega a gritar e apontar para todos os bichanos rastejantes, au au  pra cá, au au pra lá o tempo todo. Sendo assim pensei que talvez fosse bacana irmos ao zoológico e já no caminho do zoo entramos sem querer no tal ZooSafari, aquele que você não sai do carro, foi bacana, o passeio dura no máximo uma hora e meia e os bichos ficam bem próximos mesmo, ela ficou curiosa com eles e acredito que gostou, eu recomendo o passeio apesar de não termos saido do carro foi legal ver os bichinhos, tem aves como o Emu, Avestruz, Veadinhos, Camelos, Leões, Tigres entre outros...

Para mim o passeio valeu pois consegui tirar essas fotos lindas dos leões no maior chamego:






Após o Zoosáfari, fomos no zoológico original e passeamos bastante, mas foi uma grande loucura. Então para aqueles que pensam em levar seus filhotes ao Zoológico faça tudo minimamente programado e vá com muita paciência, pois nessas horas nós vemos como nosso país não dá valor para algumas coisas e é mal organizado e então desejamos frequentar parques no exterior, pois aqui há muitas filas, de carros para entrar, no estacionamento que é único e tem lotação, você não pode parar na rua pois além de perigoso é proíbido, depois enfrenta a fila para entrar no Zoo, fila pra trocar fralda em um ambiente sem estrutura, (troquei no carrinho), fila para você ir no banheiro, fila para comer e beber.
Tudo bastante desorganizado, então eu não recomendo...

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Smashing Idea!



Encontrei um post sobre este "livro" scrap e achei o máximo, ele me lembra a adolescência e o desejo de manter cada momento que passamos, principalmente com as pessoas que gostamos e aquela vontade de guardar lembranças para que sempre sejam relembradas e costumamos fazer isso seja com ingressos, papel de bombom, guardanapos, entre outros e a idéia e praticidade deste Smash Book é perfeita!

É possível comprar pela internet e eu encontrei na Scrap Sampa por aproximadamente R$ 70,00 a caneta avulsa caso queira criar o seu próprio custa R$ 16,00.

Segue o video mostrando como "usar".


terça-feira, 26 de junho de 2012

Minha Pequena não fala ainda...

Já quase 2 aninhos e a minha pequena ainda não fala, por um tempo fiquei apreensiva pensando se talvez ela não ouvisse ou tivesse algum problema, mas depois de conversar com pediatra e muitas pessoas fiquei mais tranquila, como minha amiga querida diz, cada bebê tem seu tempo e apesar dela não falar ela se comunica muito bem.

Dia desses ela me trouxe um de seus livrinhos para eu ler, com seus gestos ficou claro que era isso que ela queria, e então coloquei ela no meu colo e fui lendo, não exatamente a história, era um livro bem colorido pois é feito para crianças mas não de sua idade então fui inventando a histórinha enquanto ela apontava os bichinhos, assim que terminou ela pediu bis, e então "li" mais uma vez, ela ficou com aquela carinha de quero mais.

Então fomos para mais uma peregrinação na Livraria Cultura em busca de alguns títulos que eu não estava encontrando era um dia bem frio e recomendo o passeio aos papais e mamães de plantão, pois tem tantos livros infantis e eles adoram, outro espaço que eu gosto muito e sempre tem contação de história para as crianças é a Livraria da Vila em Moema, eu gosto muito mais do estilo de livraria com a da Vila pois me remete mais a um sebo do que uma Megastore e eu amo, mas nem sempre encontramos os títulos que buscamos e a seção de puericultura da Liv Cultura é o máximo! E foi bacana pois fazia um tempo que não íamos a Cultura do Conjunto Nacional, inclusive eu me lembro exatamente a última vez que estive lá, mas essa é outra história que eu conto depois... e quanto a pequena ela como sempre ficou muito à-vontade com os livros e curtiu bastante o passeio.




segunda-feira, 25 de junho de 2012

Falando em coisa boa ...



Sei que estou um pouco atrasada com algumas postagens mas sabem como é, faz alguns meses que participei do encontro Lugastal, para mim e para muitas meninas-mulheres que estavam lá foi a realização de um sonho, quem curte esse mundo craft & costuras, sabe bem o que estou falando, conheci a Lugastal a pouco mais de 2 anos na minha gestação, e sempre tive vontade de conhecer seu atêlie que fica em Porto Alegre, um pouquinho distante, mas acredito que ela percebeu como tem fãs em São Paulo e fez esse encontro, foi um dia todo dedicado a dois projetos lindos, uma bolsa Clutch e uma Tilda costureira. Eu amei tudo principalmente o clima que eu acredito que seja para muitas meninas-mulheres de realização de sonho com um quê de encontro com seu ídolo.


A Lu Gastal é um grande exemplo para muitas arteiras mundo a fora, e eu que acompanho suas postagens quase que diariamente sempre senti um clima de muita dedicação e amor ao que ela faz e neste encontro ficou nítido que ele é real, foi tudo preparado com muita carinho e atenção e por algumas horas acredito que o clima de seu atêlie em Porto Alegre foi transportado para lá enquanto desenvolviamos os projetos. Amei tudo e sempre que puder estarei presente em novos encontros.

Mais lágrimas ???



Minha pequena estava com uma tosse há alguns dias, foi medicada e fizemos inalação por 5 dias, passado 1 semana a tosse voltou e muito mais forte, um vírus atacou... e no segundo dia de tosse ela quase desmaiou em meus braços, pois estava com a respiração muito curta , fiz 3 inalações seguidas e ela melhorou um pouco, fiquei apavorada, logo meu marido chegou e corremos para o pediatra que assim que bateu os olhos nela disse, vamos interná-la imediatamente, no caminho do Hospital Infantil Sabará, ela no meu colo as lágrimas de desespero já brotavam nos meus olhos, nem uma palavra o caminho todo, tenho certeza que o medo que eu e meu marido sentimos foi grande... muito grande...

Demorou um pouco para sermos atendidos, nunca vi tantas crianças juntas, o hospital é bem organizado para receber crianças, o que facilita um pouco, mas para o desespero dos pais não alivia nada, passada  algumas horas ela foi atendida, foi feito o acesso e mais lágrimas, tenho certeza que eu chorei muito mais que ela, pois como já falei a Helena não chora facilmente quando diz respeito as dores fisicas, como tombos, cortes, queimaduras, arranhões, etc. O próprio enfermeiro comentou: "...nossa como ela é forte..." o primeiro desespero meu é que ela estivesse com pneumonia, mas graças a Deus o raio-x estava  ok e ela estava apenas com a tosse e muito catarro no peito, então teria que ser medicada, sua saturação de O2 estava muito abaixo do esperado, ela estava pálida e com os olhinhos bem fundo...

Três longos dias  e uma visita do nosso querido pediatra que graças a Deus é excelente, pneumologista, e professor na unifesp, ele conhecia a médica responsável pois a mesma foi sua aluna e eu pedi para que nos desse alta e eu faria tudo em casa a qualquer custo! Conseguimos ! Mas teríamos que contratar uma fisioterapeuta e talvez ela precisaria de O2 para as inalações. Foi um alívio, conseguimos traze-la para casa continuar o tratamento por boca, com fisio e inalações, ela está muito bem , se alimentando e ficou apenas com a tosse que parece já estar sumindo também.

Nenhuma criança deveria adoecer, o clima de um hospital é péssimo, ver crianças doentes é pior ainda, me lembro de pedir milhões de vezes para que todo o mal estar dela viesse para mim e que ela se cura-se, se foi assim ou não eu não sei mas que ela melhorou e eu fiquei derrubada, isso aconteceu, mas acho que é assim mesmo, se houve uma transferência, ótimo pois é um alívio vê-la toda saltitante de novo.

Ela sofreu muito, chorou muito com todos aqueles estranhos entrando e saindo, medicando, medindo saturação, temperatura, etc... ela nos abraça com um desespero notável, minha mãe foi nos visitar e ela a agarrou de um jeito e ficava apontando para a porta, como quem solicita ir embora, não sei de que forma isso marcou ela, dizem que os grandes traumas ocorrem nos primeiros 7 anos de vida, mas eu espero que apesar de todo o sofrimento ela tenha se sentido segura de alguma forma, pois eu e o meu marido não desgrudamos dela nem por um segundo, dormimos com ela e a acalmamos, transmitimos o máximo de segurança que nos foi possível, mas não foi fácil e nesses momentos você percebe como os pequenos são seres puros e transparentes...

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Juro que pensei que não fosse chorar...

Após 1 ano e 8 meses juntinhas dia após dia, ficou decidido que nossa pequena iria para uma escolinha para passar um pouco de seu tempo em um lugar mais lúdico onde ela pudesse aprender coisas novas e estar na presença de mais crianças. Não demoramos muito para decidir para onde ela iria, pois eu já tinha um sonho de colocar ela na escolinha onde meus 2 priminhos frequentaram pois minha tia sempre contou histórias ótimas da escola, fomos conhecer e nos apaixonamos! Eles desenvolvem um trabalho lindo e as crianças são muito bem assistidas.

Ok a escola será essa mesma mas... como fazer? Nos foi informado que haveria um período de adaptação onde eu estaria lá junto com ela para caso ela me chama-se, e o período que ela fosse ficar iria aumentar gradativamente com o passar dos dias... Há ! Conhecendo minha pequena, como eu conheço eu tinha certeza de que ela iria achar o máximo e nem lembraria de mim, eu já estava preparada para isso, pois bem dito e feito, ela se adaptou super bem e no terceiro dia combinei com a professora que ela já iria ficar o período todo ( 4hs ) pois ela estava super bem. ok ! Combinado!

Acordamos fizemos a rotina da manhã, almoço e vamos para escola? Sim, sim, ela vê os balões que estão no portão da escola e já fica toda empolgada apontado de dentro do carro... ok.
Ela se joga nos braços da professora eu me despeço, tudo certinho, entro no carro...

(longa pausa para pensar)

E... ? E agora? Para onde eu vou? O que eu faço?
A minha pequena vai ficar aí, ok!  E eu? Faço o que? Gente eu fiquei perdidinha...
Me disseram que quando a criança não chora no período de adaptação, quem chora é a mãe, e eu dizia: " só se for de alívio, graças a Deus ela gostou"rs .
Pois para mim estava nítido a necessidade dela ter um tempo pra ela, e também para interagir com outras pessoas, crianças sem a presença da mãe, tudo isso estava certo na minha cabeça, mas mesmo assim fiquei perdida...

Liguei para meu marido buscando conforto e as lágrimas já rolavam solta, e perguntei :
E agora? Eu deixei ela na escolinha, tá mas o que eu faço?
E ele disse:
Sei lá dá uma relaxada, tá tudo bem... e lembro de ele dizer:  não vai chorar hein...
E eu pensei  " tarde demais" ...

Quando se tem filhos tudo se torna um grande evento, e a monotonia passa longe ! O cansaço esta sempre presente, muitas alegrias, risadas, mas há também preocupações e tristezas. Mas não troco tudo isso pelo que tinhamos antes, curtimos muito um ao outro, meu marido e eu e ter nossa pequena hoje é mais um sonho realizado, parece que agora tudo realmente faz muito mais sentido!

Segunda feira, novo começo, novas idéias, um tempinho para mim, um tempinho para ela, mal posso esperar...

terça-feira, 5 de junho de 2012

Eu sei que a gente se acostuma...

Nesses dias de chuva paramos mais vezes para pensar e lendo um livro belíssimo de Marina Colassanti eis um trecho:


       Eu sei que a gente acostuma. Mas não devia.
       A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor.E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
       A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora. [...]
     
      A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana [...]
     
     A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que as poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.